- Sonhei com essa mulher que sonha – disse.
Matilde quis que ele contasse o sonho.
- Sonhei que ela estava sonhando comigo – disse ele.
- Isso é coisa de Borges – comentei.
Ele me olhou desencantado.
- Está escrito?
- Se não estiver, ele vai escrever algum dia – respondi. – Será um de seus labirintos.”
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