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O Homem Duplicado - José Saramago

 

O romance, escrito em 1992, trata de um inusitado caso ocorrido com o pacato professor de história Tertuliano Máximo Afonso. Ao assistir um filme indicado por um colega, Tertuliano vê em um dos atores seu próprio corpo, e ele no corpo do ator. O raríssimo caso dos homens iguais impele o herói à tomar uma série de ações que conduzem a ação dramática rumo ao imprevisível.

O cotidiano é o relógio a marcar o tempo. Em meio ao dia-a-dia conturbado e intenso de cada personagem as situações vão figurando e a trama se desenrola. A urbanidade, presente a todo momento, e a pouca relação histórica, política ou geográfica com a cidade onde vivem as personagens, dá a impressão de que a história pode se passar em qualquer lugar do mundo. É nesse sentido que se percebe a real intenção do escritor ao narrar o romance: discutir a individualidade no contexto da globalização.

Não se trata de gêmeos, clones, experimentos sigilosos de um cientista louco. Se trata da perda da identidade numa sociedade cada vez mais individualista. Se o que nos faz sermos nós mesmos é a nossa identidade exclusiva, o que dizer/fazer quando ela é abalada pela descoberta da existência de alguém igual a nós? Que ações tomar e quais as consequências de toma-las?

Tertuliano Máximo Afonso - assim mesmo, com nome e sobrenome, como Saramago teima em lhe chamar durante o romance, talvez para insistir na importância da identidade na trama -, que era um sujeito pacato, sem grandes ambições, começa a agir, tomar decisões sem se preocupar com as consequências (ou ignorando-as). Ele investiga a vida de seu duplo, entra em sua vida e ele na dele. As consequências são fantásticas, o suspense está presente. Um verdadeiro triller, digno de uma boa adaptação pro cinema. 


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